Saturday, December 22, 2007

Vou a pé


Tem coisa que acontece com a gente porque tem que acontecer. É, a explicação é barata e mais velha que Minancora (mas as duas eram muito queridas pela minha avó, a que eu gostava). Primeiro dia de férias, primeira manhã longe do telefone, um grandissímo filho de uma puta bate no meu carro parado, em frente a minha casa. Saí e me abracei ao bichinho e, entre lágrimas, o agradeci por suas agonias ao subir a Rebouças com o ar condicionado ligado. Só consegui lembrar que ele é o único investimento que um dia fiz na vida. Chorei pelo dinheiro. Depois de um copo de água com açúcar (sim, fui bem viado, dei show na vizinhança), passei uma "agradável" tarde na delegacia. A delega virou minha "sista" e vou ter que levar um Capricho pra ela. Como sempre, meu pai cuidou de tudo, de mim, do carro, do boçal. Meu pai não pode acabar nunca.
ah, meu carro só fica pronto em 2008 (se ficar)

Sunday, December 09, 2007

So sweet


Se tem uma coisa que me deixa feliz é ouvir Bacharach ao piano enquanto Dionne canta. Tenho descoberto novas preciosidades dos dois (na verdade, eles formavam um trio com o letrista Hal David nas décadas de 60 e 70). Esse vídeo aí embaixo é um encanto, eles estão gravando a música Loneliness Remembers, que está no álbum I'll Never Fall in Love Again.






Sunday, December 02, 2007

Parece sacanagem (e não é)


Esse vai ser um post difícil. Vou ter que confessar que achei uma locadora pornô gay ótima para não perder a piada. Afinal, que atire a primeira pedra quem nunca consumiu esse tipo de artigo pelo menos uma, ou duas, até três vezes na vida. E alugar fita pornô (aquele que fala como se tivesse vídeo-cassete ainda) é sempre uma situação complicada. É preciso uns três rompantes de coragem. O primeiro é entrar na locadora e admitir uma necessidade (que é supernormal, gente!). O segundo é revelar, em público, a sua fantasia mais íntima ao escolher o filme dos marinheiros que só usam lenço vermelho e chapéu. O terceiro é conseguir levar a tal fita até o caixa e pagar dignamente, sem cara de punheteiro, o que vale a locação. Mas tudo isso fica muito mais fácil quando a atendente é loira, com mais de 60 anos e tem duas bitucas de cigarro apagadas em um cinzeiro. Aí, eu estava em casa.