Saturday, December 22, 2007

Vou a pé


Tem coisa que acontece com a gente porque tem que acontecer. É, a explicação é barata e mais velha que Minancora (mas as duas eram muito queridas pela minha avó, a que eu gostava). Primeiro dia de férias, primeira manhã longe do telefone, um grandissímo filho de uma puta bate no meu carro parado, em frente a minha casa. Saí e me abracei ao bichinho e, entre lágrimas, o agradeci por suas agonias ao subir a Rebouças com o ar condicionado ligado. Só consegui lembrar que ele é o único investimento que um dia fiz na vida. Chorei pelo dinheiro. Depois de um copo de água com açúcar (sim, fui bem viado, dei show na vizinhança), passei uma "agradável" tarde na delegacia. A delega virou minha "sista" e vou ter que levar um Capricho pra ela. Como sempre, meu pai cuidou de tudo, de mim, do carro, do boçal. Meu pai não pode acabar nunca.
ah, meu carro só fica pronto em 2008 (se ficar)

1 comment:

Ricardo Piccinato said...

Já me esqueci daquele mantra "desapegue das coisas materiais." Quero ver se batessem no carro de quem inventou.

PS: Não ficou muito claro no texto (leve em conta também minha enooorme capacidade de compreensão à primeira vista), mas tipo bateram e se mandaram?