Thursday, June 28, 2007

Inacreditável

A polêmica em torno da bichinha que usa chuteira já inaugurou a temporada de boçalidades entre a turma do preconceito. Prefiro achar que os comentários são apenas falta de informação daqueles que andam se pronunciando pela mídia sobre o babado.
Depois que a mãe do suposto jogador alegou que seu filho não era O gay do campeonato paulista porque o fofo era "normal", o empresário do boleiro entrou feito zagueiro europeu, com este belíssimo carrinho, na Folha Online. Ui, minha canela.

"Quem não deve não teme. Não existe a mínima possibilidade de esse jogador ser o fulano. Conheço a família dele, sua índole e seu caráter há 11 anos, desde que ele começou a jogar", disse a zaga.

Não acredita? Veja com seus próprios olhos
http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u307846.shtml

Saturday, June 23, 2007

testando


Desconsolada




Aconteceu ontem...


- Rê, estou com medo. Vamos voltar andando do teatro Gazeta até a Augusta depois da meia-noite?
- Ai, Thi, somos um casal hééétero, ninguém vai fazer nada com a gente!
Minha amiga, sempre menos apavorada do que eu. Ela sempre foi. Quando éramos jovens (em idade gay), 20 recém-completos, subíamos e descíamos a Paulista sextas, sábados, domingos ou feriados. Rê não se abalava. Bêbados, alegres ou beijados (por outros e outras, tá). Nunca aconteceu nada, acho que porque Deus protege quem bebe.
Pois acho que esse Deus está de férias e São Sebastião anda ocupado contando o número de participantes da última parada gay (800 mil? 3,5 milhões? Conta ou não conta o francês?). No blog do Ripardo ou na Folha, toda semana, sai uma nota sobre alguém que foi agredido na região da Consolação, aquele cantinho que nos resta para andar de mãos dadas ou dar pinta. Ai, bee, para quem eu ligo pra reclamar?
Última notícia que li (hoje) e que venceu a minha preguiça de escrever este post

Thursday, June 21, 2007

Alegre, mas quase triste


Acordei com uma alegria meio triste. Feliz porque queria me apaixonar, faz tempo que não tenho essa vontade. Triste porque não sei por onde começar. Mais tarde eu mando uns currículos...

Thursday, June 14, 2007

Os homens preferem as loiras?


Eu sou para casar súper. Verdade. Boa lataria, conteúdo okay. Falo um idioma e meio (inglês) e comecei outro (espanhol). Trabalho e me visto bem, meus amigos dizem pelo menos. Até emagreci nos últimos dias e comecei a usar o cabelo raspado, que me favorece.

Sou bem engraçado e aprendi a comer pouco, ou seja, bem econômico em restaurantes por quilo. Minha profissão é legal e rende bons assuntos, hoje mesmo eu entrevistei o Latino. Olha que interessante. Meu calçado favorito é All Star, nem mato por moda, sempre usei mesmo. Um presente bem barato. Eu posso ser mais chato para chocolate, mas topo um meio amargo de qualidade inferior. Sério.

Posso ligar dez vezes ao dia ou passar uma semana sem dar notícias. Mas isso nem é tão grave, vai! Demonstra intensidade, em maior e menor grau. Posso ouvir rock ou falar um pouco mais baixo para agradar. Mas os CDs da Barbra eu vou manter no meu quarto. E não vou abrir mão de cantar no carro. Minha voz nem é tão ruim. Não, isso nem meus amigos dizem.

Minha experiência é pouca. Pedra bruta, fácil de lapidar. Nada de jóia rara, não vou ficar do jeito que é para ficar. Não serei diamante, o melhor amigo de qualquer garota. Nem quero. Quero ficar assim, um pouco eu, um pouco quem chegar...
PS: em tempo...Feliz dia dos Namorados!



Monday, June 11, 2007

Mostra a sua cara


Na segunda-feira pós-parada gay, São Paulo amanheceu assim, cheia de fumaça, sabe? Dizem que nos Jardins nem bicha com visão raio laser caminhava pela manhã. Minha mãe, muito mais esperta do que eu, entre uma colherada de feijoada de ontem e um gole de suco, sacou de pronto: "meu filho, são os viados sem celular tentando se comunicar".

Não fosse a gripe que me pegou, eu estaria fazendo sinal de fumaça para falar com as amigas também. Peraí, deixa eu fazer logo a piada das bichas queimando a rosca para se comunicar antes que você a faça. Pronto, isso já valeu o péssimo começo do meu texto. Voltando ao assunto...

Não, William, não quero transformar 3 milhões e meio na avenida no caso do celular roubado. É importante, foi legal, apesar de ter fugido do controle da polícia. É que o roubo do meu celular foi muito engraçado.

Atravessava a Paulista, depois da solenidade de abertura (adoro o momento hino nacional, me visto só pra isso), para encontrar um amigo já sem celular, quando aquela multidão me apertou. Puxei todo meu arquivo de idéias de classe média, meu sonho da casa própria, meu etéreo C 3 prata, olhei pra biba mais feia que me provocava enquanto me empurrava e gritei: "Passa logo, bicha nojenta". Ela sorriu. Com uma mão, tocou meu rosto, com a outra, bem...digamos que ela não estava interessada no meu imenso pau...

Sim, nossa parada é a maior do mundo e tem a nossa cara desigual. Bicha fina assiste ao babado do apê da amiga, lá na cobertura, e deixa a avenida para a galera ir à forra. E eu? Bom, eu vou curtir a do ano que vem pela televisão. Parada, eu vou te trair (não vou te trair).