Monday, July 02, 2007

Meu dia de glória


Um pulinho no Rio para uma entrevista sempre pode virar uma noite mal dormida no Santos Dumont. Falamos de Brasil, falamos dos descontroladores de vôo. Mas tentar dormir numa cadeira de 30 cm de largura ao lado de uma japa (provavelmente alcoolizada) que capotou madrugada a dentro era pagamento. Deus não dá aos pobres sem cobrar com juros.

Pela manhã, ainda em Congonhas, tive o prazer de passar perto, de ver com os próprios olhos o maior galã (sim, galã é a melhor palavra para ele) da televisão brasileira: Tarcísio Meira.

Rosto franzido, bigode digno, altura de homem bonito. Vestia sobretudo cinza e carregava uma mala preta. Procurava alguém, não a mim, talvez procurasse a Glória. Tive vontade de dizer oi, tive vontade de virar uma típica adolescente histérica diante do seu ídolo maior, um clone de menudo qualquer. Sobrou respeito, mas faltou coragem, irmão.

Último capítulo do clássico de Tarcísio. Quem precisa de Tyrone? Quem precisa de Cary?



2 comments:

Caco said...

Mentira que tu idolatra Tarciso?!

Cíntia Marcucci said...

Posta mais, posta mais!